Olá ! É fds , sempre quando chega estes dias da semana , penso em quantas pessoas neste momento ,estão se arrumando para sair , colocando roupas bonitas , esperando os amigos , ou os namorados, chegando no lugar , talvez para beber , dançar , beijar , se drogar , transar ... Este é o famoso sabado que eu fico em casa imaginando , mas isso sera somente questão de tempo !
Postarei agora um email que uma tia mega querida me mandou ! Tem um pouco dela talvez , mas tem muito de mim tbm !
Ela era diferente, um tanto quanto melancólica em alguns momentos , tão maluquinha em outros, já da vida , han o que ela esperava da vida???Na verdade acho que nem ela sabia, tinha idéia de alguns focos, como uma casa de 3 andares, carro zero na garagem, se possível logo dois para atiçar a inveja alheia,ganhar muito dinheiro com a sua profissão, a sua casa idealizada logo no ultimo andar deveria ter um local para relaxar com diversas almofadas no chão, de repente uma tv de plasma bem grande em uma das paredes mas para ser ligada só para espantar a melancolia, queria mesmo receber seus amigos naquele local, mais o principal se refugiar, fugir, pensar, e até mesmo tirar um cochilo, taí outra coisa que nunca fez. Cochilar???? Primeiro achava que era perca de tempo, desperdiçar vários minutos da sua vida para simplesmente dormir, já que o tempo não parava, já no decorrer dos tempos cochilar era mais que necessário, era um momento de paz, momento no qual ela só pensava em si mesma, momento que podia olhar para si , para refletir , mas descansar mesmo que nada, a palavra relaxar já não fazia parte de seu vocabulário. Já no amor,as vezes amava de maneira a sangrar , as vezes se irritava , achava que conseguiria viver sozinha , distante, desde pequena idealizava seus amores porém sempre fazia questão de pensar que iria sofrer, que seu amor estaria distante, traindo, porém no final ela sempre daria a volta por cima mais sempre retornaria sozinha. Filhos???Sim , já pensou , queria ter 3 meninos, sim 3 , mas homens, que fossem totalmente apegados a ela .
O mais engraçado, era que ela era cativante todos gostavam dela, achavam a calma, serena, alegre, extremamente simpática, mas na verdade será que alguém a conheceu de verdade? Muitos esquecem que o sorriso é só o cartão de visita, no caso de Raquel, era algo já estampado, fixo em seu rosto, que servia para se expressar em qualquer que fosse a situação, na verdade acho q ela sempre criou um pseudônimo, na verdade ela nunca se mostrou, ela sempre se comportava da maneira que queriam que ela se comportasse, da maneira que a sociedade achava mais convicta e correta, porém com isso ela foi se esquecendo e afastando de si mesmo, até seu namorado que no incio era amor, com o decorrer dos anos foi demonstrando mais a paixão, aquele fogo momentâneo, que logo se apaga ou de repente com outros recursos logo se acende., na verdade em alguns momentos nem ela entendia o porque ainda estavam juntos, não sabia mais se era comodidade ou se realmente era amor. As vezes queria algo tão simples como ligar para o amado sem precisar ter um motivo para isso, de ficar ao seu lado sem precisar falar se quer uma palavra. Raquel no fim acho q sempre foi sozinha, vazia, medrosa, isso mesmo, tinha medo de fazer grandes loucuras, de chutar o pau da barraca, de cair de cara em uma tempestade pelo simples prazer de sentir aquela água gelada descer sobre sua pele realmente na verdade acho que era medo, insegurança, dor, engraçado é que ninguém via esse lado de Raquel na verdade ninguém enxergava Raquel.
Mas desisti da vida, imagina, essa palavra passava longe daquela garota, e ao mesmo tempo os momentos eram só passageiros havia vida, porém não se vivia.
Acho que ela ainda sonhava com os contos de fada, do tal príncipe encantado o tal perfeito, não aquele que a beijava mais já pensando no prazer de simplesmente colocar algo dentro dela, nãoooo ñ era isso que ela queria, ela queria abraçar, receber beijos apaixonados, abraços calorosos, porém sempre amáveis, delicado, queria ver os olhos brilhando de seu amado quando estivessem pertos, mais a realidade era tão dura, como um vento, que simplesmente derrubava todo o monte de areia de sonhos construídos por ela, já para conseguir o tão desejável reconhecimento profissional, não era tão simples , sonos foram acumulados, compromissos desmarcados, horas e horas de estudos pareciam poucas, mas no final ela sempre conseguia, as vezes ao tranco e barrancos , caindo e levantando, mais sempre conseguia dar mais um passo. É pensando bem... sim ela era guerreira mesmo ñ tendo certeza de quem era seu adversário.
